O trecho é do capítulo "A chave é a presença mental".
Começamos a reconhecer que não há emoção que precisemos jogar fora. É possível reciclar qualquer uma delas. Assim como o veneno de uma cobra venenosa pode ser transformado no soro que salva uma vida, até mesmo a inveja tóxica pode se transformar em bondade otimista.Digamos que certo dia uma velha amiga componha uma canção que ganhe projeção viral e do dia para noite venha a gravar um disco, dando início ao seu próprio selo musical. Todo os dias você vê o rosto sorridente dela no iPad ou no smartphone e começa a sentir inveja. Em vez de chorar por ainda estar trabalhando em uma cafeteria, o que você deve fazer? Podemos apanhar a emoção que está surgindo e reprocessá-la. Reconheça a inveja e lembre-se de observar a porta da mente com presença mental. Quando vemos quem está batendo, tentando invadir nosso espaço e chamar a nossa atenção, podemos até convidá-lo a entrar, mas primeiro colocamos algumas regras básicas. Não vai haver comportamento ruim ou correria. A emoção pode ficar um tempinho, para uma conversa sincera. Por que ela apareceu? O que a está preocupando? Na medida em que se dispõe a contar seus propósitos, aos poucos a retórica do sentimento indesejado suaviza. Começa a surgir espaço para a simpatia. A inveja passa a se tornar apreciação e felicidade pelo sucesso de sua amiga. E então, em vez de você se botar para baixo, pode até se inspirar a realizar seu próprio sonho.O Plano de RE nos ajuda a desenvolver o conhecimento e as habilidades para redirecionar a energia e optar pela Saída 2: a reciclagem.
Foto de Matthew Henry do Burst
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