Olha que bacana: em 2010 a Revista Tpm publicou uma matéria de Elka Andrello, sobre a Jetsunma Tenzin Palmo.
De tempos em tempos eu faço pesquisas procurando comentários e resenhas dos livros da Lúcida Letra e resolvi deixar essa dica da reportagem aqui.
Um trechinho:
Para se proteger do frio de até -35 ºC, fechou a entrada com tijolo e cimento. E também instalou porta e janela. A caverna, de 3 metros de largura por 1,80 metro de comprimento, era mobiliada com um pequeno fogão a lenha, uma caixa de madeira que servia como mesa e uma prateleira onde ficavam os textos sagrados. Nas paredes, fotos de deidades budistas. Além disso, a monja contava com um pequeno altar e uma tradicional caixa de meditação – móvel de madeira de 80 centímetros quadrados que foi a sua “cama” enquanto ali viveu. Durante todo esse tempo, Tenzin não se deitou. Nem por uma noite.
E assim, na busca da iluminação, mantendo uma disciplina rigorosa na caverna, Tenzin Palmo viveu dos 33 aos 45 anos. Eram 12 horas de meditação por dia, com pausas para as refeições, banho de baldinho e lavagem de roupas. A alimentação era pouca e simples: armazenava grãos e vegetais desidratados, que eram entregues no verão por um amigo, e plantava batata e flores no pequeno jardim em frente à caverna. Fome, mal-estar, algumas doenças e uma grande avalanche – chegou a ficar soterrada, ela achou que ia morrer e fez as práticas budistas para o momento final – não a fizeram desistir de seu retiro. Saiu da caverna forte, pronta para mudar a história.
Confira a matéria completa
aqui.