Prefácio [por Monja Coen] 11
Introdução 19
NO LAR 25
Ensho: O Círculo de Completude 26
Yakushi: A mulher que amo 29
Laurie: É. Bem. Isso. 32
Nena cuida de seu irmão 36
Judith: O espelho da irmã mais velha 40
Myogetsu: Sentar em silêncio 44
Mary: O vômito 48
Daian: A trepadeira de rosas 52
Gemmon: Sombras 55
Clemens: A caca permanece 59
Selena: Sem qualificação 62
Herman: Chorar 65
Emma: Bolso de amor 69
Jackie dá um presente 73
Carlos: Uma pessoa imaginária 77
CRIAR FILHOS 81
Salaam: Não fazer o suficiente 82
Myokan: ‘’MANHÊ!’’ 86
A lavanderia de Sara 91
Christine: A criança que chama 95
Myotai: Pequena bodisatva 99
Martina: Monstro horrível 103
A cegueira de Liz 107
Esther: Eu, minha filha e cinco homens 110
Walter: Sem etiquetas 115
Deb: Cólica 119
Barbara: O que é melhor? 123
Judith: Vigília 126
Jinen: Os dentes de Daniel 130
NO TRABALHO 133
Andrea: Nada 134
Myoki: Abertura 138
Jimmie: Café da manhã 142
Louise recolhe ovos 146
James: Verduras cozidas 150
Daishin: Sair de casa 153
Daikan: Nomes 157
Inzan: Semáforo vermelho 161
Darla Jean dobra toalhas 165
Roland: Dar um passo atrás 168
Patricia: McTenzo encontra seu lugar 172
Ryudo: Ontem e hoje 175
Dra. Ann cai numa armadilha 178
Martin: O sofrimento do mundo 182
PERDA, DOENCA, VELHICE & MORTE 187
Robin: Fruta verde 188
Karen: A velha encontra um peixe 192
Jitsujo: Trabalho duro 196
Shunryo: A fralda da minha mãe 199
O corpo de Greg 203
Kanji: Uma boa morte, uma morte ruim 207
Enju: O infinito abismo negro 212
A mãe de Betsy pergunta 217
Helga vê sua própria morte 220
Vivianne: Culpando Deus 223
MUITOS PORTÕES DE PRÁTICA 229
Christina: Como sou patética! 230
Jeffrey: O Dr. Médico anda de ônibus 234
Ariel: Nirvana moderno 238
Shishin: Buda dourado 242
Myonen: Lobo branco 246
Butsugen: Minha língua está amarrada 250
A nova prática de Kit 254
Kodo: Pescador solitário 258
O sonho de Dantika 262
Penélope fala a verdade 266
Gyokuun: Geneticamente modificado 269
Chosui: Velho urso 272
Ando alimenta seu espírito faminto 276
Nomita vê os antepassados 280
Notas 283
O Zen da pessoa comum: Despertando no mundo dos apegos
Uma situação de vida torna-se um koan quando chacoalhou você de sua maneira de pensar linear usual, para fora da modalidade dualista observador/observado, que estamos tão condicionados a usar. Torna-se prática de koan quando você não mais pensa sobre a situação, mas, em vez disso, fecha a lacuna entre sujeito e objeto, entre você e o que você está enfrentando.
Os koans apresentados aqui são situações da vida real, enviadas por praticantes comuns de quatro países diferentes. Eles dizem respeito ao amor, a cuidar de família (especialmente de crianças pequenas), a relacionamentos com amigos e vizinhos, à agitação do trabalho, a conexões entre homens e mulheres, cuidados a velhos ou doentes e a preparar-se para a morte.
Em vez de contemplar as circunstâncias de sua vida, você mergulha no próprio som, cheiro, sabor e sensação dela, permanecendo com isso diante da tentação de recuar para a zona mais segura da observação e do comentário. Histórias e sentimentos provavelmente rodopiarão no começo, como costuma acontecer quando começamos a meditar pela primeira vez, mas com o tempo, paciência e firmeza, surge um tipo diferente de realização, que brota da própria medula das coisas e não da mente superficial.
Abordar as situações como koans exige que alinhemos nossa vida subjetiva, incluindo todos os apegos e distorções, com a vida como ela é, desdobrando-se o tempo todo. Uma lacuna está implícita aqui; ao mergulhar nessa brecha, entramos em contato visceral com a impermanência, o carma, o não-eu, e a interdependência de toda a vida.
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Ficha técnica